Um paraíso ainda desconhecido

praia da Salema

Considerada pelos jornais The Guardian e The Telegraph como “Uma das 50 melhores praias do mundo” e uma das melhores na categoria “famílias”, e ainda pela revista Travel & Leisure como “uma das praias secretas mais belas do mundo”, a pequena Salema promete receber de braços abertos todos aqueles que por aqui passarem.

 

Inserida no Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, a Salema é um porto de pesca, sendo possível observar o regresso dos barcos à praia no final da faina.

A Rua dos Pescadores é o mais antigo legado histórico da Salema. Prova disso, são as imagens antigas, existentes em vários dos restaurantes da aldeia.

O seu passado humano recua a uma Pré-história com cerca de 8 mil anos, como indicam os vestígios arqueológicos identificados na envolvente da aldeia. 

Nesta aldeia-segredo, ainda resguardada das multidões, onde a vida é simples e a serenidade impera, existe um pequeno tesouro com milhões de anos. Pegadas de dinossauros que povoaram esta região há mais de 140 milhões de anos!

Existem dezenas de pegadas espalhadas pelas praias da Salema e Praia Santa. As primeiras foram encontradas na praia da Salema há 20 anos, mas ainda permanecem desconhecidas para muitos algarvios.

O acesso às pegadas na praia Santa é bastante mais difícil e sinuoso. E atenção que, provavelmente, não conseguirá descobri-las sem o acompanhamento de um guia.

 

Parque Natural da Costa Vicentina

“Tudo muda onde a autoestrada acaba. De repente, para lá de Lagos, não há mais superfícies comerciais, parques aquáticos, cartazes a anunciar noites de festa (…) ao descer a janela, o cheiro a eucalipto e a maresia começam a entrar (…) A Costa Vicentina é perfeita para os nostálgicos que procuram os prazeres inocentes das férias à beira-mar na Europa, como costumavam ser antes das multidões”.

Viajar pela Costa Vicentina é atravessar paisagens costeiras dignas de um qualquer postal e que “albergam” as mais belas praias do país. É encontrar os mais belos recantos com uma imensa variedade de flora, que fazem a mais bela fotografia de um qualquer fotógrafo profissional ou amador.Ideal para quem busca zonas de natureza intocada e muito procurada pelos praticantes de caminhadas e de desportos de natureza.

É um Algarve ainda em estado selvagem, escondido, que traz consigo uma energia única e especial. Este cantinho mágico do nosso planeta, que faz as delícias dos surfistas, promete continuar a ter muitos segredos guardados.

 

Praias para visitar

(distância do Salema Eco Camp)

SW COSTA

Bordeira (16km)

Amado (15km)

Ponta Ruiva (16km) – pôr do sol maravilhoso

Galpão (16km)

Cordoama (17km)

Castelejo (17km)

COSTA SUL

Salema (1km)

Beliche (Sagres) – (18km)

Mareta (Sagres) – (16km)

Tonel (17km)

Martinhal (17km)

Barranco (12km)

Blimunda e Baltasar (4,2km)

Furnas (4,6km)

Luz (13km)

Zavial (7,6km)

Ingrina (8,3km)

Foz do Rio (3,7km)

Cabanas Antigas (6,3km)

Figueira (3,8km)

Burgau (8,4km)

Rota Vicentina

A Primavera  e o Outono são as estações do ano perfeitas para percorrer os famosos trilhos da Rota Vicentina.

E o Trilho dos Pescadores , do qual faz parte a vila da Salema, é provavelmente um dos melhores trilhos costeiros do mundo.

Sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos locais para acesso às praias e pesqueiros, trata-se de um single track percorrível apenas a pé, ao longo das falésias, com muita areia e por isso mais exigente do ponto de vista físico.

Um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira e à presença de uma natureza selvagem e persistente.

Inclui um total de 13 etapas, num total de 226,5 km

Percusos

No percurso Sagres – Salema, a etapa mais dura do Trilho dos Pescadores, o caminhante é recompensado pela grandiosidade das falésias calcárias, de formas singulares, adornadas pelas belíssimas praias do Martinhal, Barranco, Ingrina, Zavial, Furnas, Figueira e por fim, Salema.

Na última etapa dentro do Parque Natural, Salema – Luz, vale a pena levar uns binóculos para observar as aves que vão surgindo ao longo deste trilho, principalmente se ele se fizer de manhã cedo, ao mesmo tempo que se imagina os antigos ataques de piratas e corsários, em terra e no mar.